27 novembro 2007

Existência-Alma




A alma pérfida percorre contrastes supérbulos

Tumultos internos de cadentes tensões

Em si, um amálgama, em subterfúgios intrínsecos

Tendões estáticos de pura adrenalina

Movimentos perfeitos em uma nuvem negra

Cai por terra a doçura do amargo, que não é amargo

Que não se faz, que não se compraz

Que se auto-proclama vítima de um movimento desfeito

Entre cores e sons-desespero.

A arte que grita na musicalidade do aroma

No melhor do desejo contido

No belo que se esconde nas entrelinhas

De suas poderosas armas sem balas

Sem o ódio que puxa o gatilho

Que trespassa o seco ar de um pulmão-cancer

No poder hereditário de escravas brancas

Querendo a posse hereditária

Posso, entre muitas coisas

Dizer o que não digo

Falar por vezes

Do que me dói

Mas nunca proferi, matar palavras que encravadas

Expostas, rasgam minha alma com cores de sangue-ferro

Destilado de vento

No amor que existe, existe um amor inexistente

A entrega-descoberta de passos estridentes

De meses de espera pela libertação-discórdia

De tudo menos um,

Por vezes, sem ser em si,

O é que não é jamais. Sem



By Calvin Cox