
A alma pérfida percorre contrastes supérbulos
Tumultos internos de cadentes tensões
Em si, um amálgama, em subterfúgios intrínsecos
Tendões estáticos de pura adrenalina
Movimentos perfeitos em uma nuvem negra
Cai por terra a doçura do amargo, que não é amargo
Que não se faz, que não se compraz
Que se auto-proclama vítima de um movimento desfeito
Entre cores e sons-desespero.
A arte que grita na musicalidade do aroma
No melhor do desejo contido
No belo que se esconde nas entrelinhas
De suas poderosas armas sem balas
Sem o ódio que puxa o gatilho
Que trespassa o seco ar de um pulmão-cancer
No poder hereditário de escravas brancas
Querendo a posse hereditária
Posso, entre muitas coisas
Dizer o que não digo
Falar por vezes
Do que me dói
Mas nunca proferi, matar palavras que encravadas
Expostas, rasgam minha alma com cores de sangue-ferro
Destilado de vento
No amor que existe, existe um amor inexistente
A entrega-descoberta de passos estridentes
De meses de espera pela libertação-discórdia
De tudo menos um,
Por vezes, sem ser em si,
O é que não é jamais. Sem
By Calvin Cox